Por uma prática sem valor: a suficiência e a conveniência poética do psicanalista
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.vi25.769Palabras clave:
Interpretação, função poética, AturditoResumen
No Seminário L’insu (1976-1977) Lacan lança uma pergunta: seria o psicanalista poeta o suficiente? Esta é a provocação que ele nos deixa, afirmando a seguir que “apenas a poesia permite a interpretação”. Em meu desenvolvimento, destacarei que a articulação entre interpretação e poesia – portanto, as leis da linguagem – está presente no ensino de Lacan pelo menos desde A instância da letra (1958). Lacan demonstrou – com Freud – que o sintoma, assim com o sonho, é uma cifra cuja lógica responde às mesmas leis que regem a combinatória significante: a metáfora e a metonímia. A estrutura metafórica, especificamente, produz um efeito de significação que é de poesia ou criação. Seria, então, a interpretação, homóloga à estrutura do inconsciente? Vou tentar encaminhar esta questão com base em três breves recortes: 1. Um significante irredutível; 2. Um dizer; 3. Um significante novo.
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Citas
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