Na mansão do dito imaginário: opsis e a seção diagonal
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.vi29.705Palavras-chave:
Imaginário, nó borromeu, Jacques LacanResumo
O texto parte da experiência com a obra Seção Diagonal, de Marcius Galan, exposta no museu de Inhotim, em Minas Gerais. A partir dessa experiência, desenvolvo a frase de Lacan do Seminário 21 Les non-dupes errent: “O imaginário é sempre uma intuição daquilo a ser simbolizado”. Para tanto, retomo brevemente o percurso do ensino de Lacan em relação ao registro do Imaginário, desde o texto sobre o Estádio do Espelho (1949), passando pela subversão operada pela noção de “objeto a” nos anos sessenta. Debato então as consequências da reabilitação do Imaginário, operada por Lacan a partir da topologia borromeana, a qual opera com uma noção de espaço que não é kantiana, e propõe uma apresentação da estrutura que não é da ordem do more geométrico. Proponho, finalmente, com Milner, uma homologia entre a “experiência borromeana” e o que ocorre em uma análise.
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