O livro de cabeceira: da escrita como sintoma ao sintoma como letra
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.vi23.799Palavras-chave:
Letra, sintoma, escrita, arte, clínica psicanalíticaResumo
Este trabalho dá tratamento a uma questão apresentada por Lacan no Seminário 23, de como uma arte pode pretender, de maneira divinatória, substancializar o sintoma em sua consistência, mas também em sua ex-sistência e em seu furo. Para refletir sobre esse ponto, a autora toma por referência um filme de Peter Greenway, chamado “O livro de cabeceira”, tomando-o como um caso clínico e dividindo-o em alguns recortes, com o objetivo de transmitir como o conceito de letra no último ensino de Lacan permitirá a reformulação do lugar do sintoma na clínica psicanalítica.
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