Conceit in weakest bodies strongest works
notes sur le concetti, la poétique et l’interprétation
DOI :
https://doi.org/10.31683/stylus.v0i38.387Mots-clés :
Concetti, Fonction poétique, InterprétationRésumé
L’interprétation dans la clinique analytique « doit être poétique », écrit Lacan au poète sino-français François Cheng, lors du séminaire L’insu que sait…. Plusieurs années plus tôt, dans Désir et son interprétation, Lacan a souligné le terme concetti, extrait d’une phrase énigmatique du fantôme adressée au prince Hamlet : Step between her and her fighting soul : Conceit in weakest bodies strongest works. Lacan transmet l’appel du fantôme aux analystes en lui suggérant, déjà à cette époque, la poétique comme celle qui pourrait bien nous servir pour toucher cet espace insondable du parlêtre entre lui et lui-même. Ce travail explore ces deux moments, double chant de l’appel à la fonction poétique dans l’interprétation.
Téléchargements
Références
Andrade, C. (2015). Lacan chinês, poesia, ideograma e caligrafia chinesa de uma psicanalise. Maceió: Edufal.
Bloom, H. (2001). Shakespeare: a invenção do humano (J. R. O’Shea, trad.). Rio de Janeiro: Objetiva.
Bousseyroux, M. (2011). Au risque de la topologie et da poésie, élargir la psychanalyse. Toulouse: Érés.
Bousseyroux, M. (2014). Les trois états de la parole, topologie de la poésie, poésie de la topologie. L’en-Je Lacanien, 1(22), 49-62.
Cambridge international dictionary of English (1995). Cambridge, UK: Cambridge University Press.
Cheng, F. (2011). Duplo canto e outros poemas (B. Palma, trad.). Cotia: Ateliê Editorial.
Dupriez, B. (1984). Gradus: les procecédés littéraires. Paris: Éditions 10/18.
Eliot, T. S. (2015). Hamlet e seus problemas. In: W. Shakespeare. A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca (L. F. Pereira, trad.). São Paulo: Penguin Classics/Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1921)
Gorog, J.-J. (2018). O real e a interpretação. Conferência proferida no XIX Encontro Nacional da EPFCL-Brasil, São Paulo, 10 de novembro de 2018.
Jakobson, R. (1985). Linguística e comunicação (I. Blikstein & J. P. Paes, trad.). São Paulo: Cultrix. (Trabalho original publicado em 1960)
Lacan, J. (1958-1959). Le séminaire, livre 6: le désir et son interpretation. Recuperado de http://staferla.free.fr/S6/S6.htm
Lacan, J. (1976-1977a). Le séminaire, livre 24: l’insu que sait de l’une bévue s’aile à mourre. Transcrição francesa da estenotipia. Recuperado de http://staferla.free.fr/S6/S6.htm
Lacan, J. (1976-1977b). Le séminaire, livre 24: l’insu que sait de l’une bévue s’aile à mourre. Edição Heresia. Inédito.
Lacan, J. (1998). Função e campo da fala e da linguagem. In J. Lacan. Escritos (V. Ribeiro, trad.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1953)
Lacan, J. (2002). O seminário, livro 6: o desejo e sua interpretação. Publicação não comercial. Circulação interna da Associação Psicanalítica de Porto Alegre. (Trabalho original publicado em 1958-1959)
Lacan, J. (2008). Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise (M. D. Magno, trad.). Rio de Janeiro: Jorge Zahar. (Trabalho original publicado em 1964)
Palma, B. (2011). O universo poético de François Cheng. In F. Cheng. Duplo canto e outros poemas (B. Palma, trad.). Cotia: Ateliê Editorial.
Pereira, L. F. (2015). Introdução. In W. Shakespeare. A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca (L. F. Pereira, trad.). São Paulo: Penguin Classics/Companhia das Letras.
Lopes, E. (1999). Fundamentos da linguística contemporânea. São Paulo: Cultrix.
Ramos, C. (2011, ago.). A ética, a lógica e a poética da interpretação psicanalítica. Texto inédito da conferência apresentada no Fórum no Interior do FCL-SP, Mogi das Cruzes.
Shakespeare, W. (2015). A tragédia de Hamlet, príncipe da Dinamarca (L. F. Pereira, trad.). São Paulo: Penguin Classics/Companhia das Letras.
Shakespeare, W. (2016). Hamlet (A. Thompson & N. Taylor, eds.). (3a ed.). Londres: The Arden Shakespeare.
Vaperau, G. (1861). Dictionnaire universel des littératures. Paris: Hachete et Cie.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Ao encaminhar os originais, os autores cedem os direitos de publicação para STYLUS.
Os autores assumem toda responsabilidade sobre o conteúdo do trabalho, incluindo as devidas e necessárias autorizações para divulgação de dados coletados e resultados obtidos, isentando a Revista de toda e qualquer responsabilidade neste sentido.