A interpretação: uma arte com ética.

Autores/as

  • Antonio Quinet

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.vi25.770

Palabras clave:

Interpretação, lalíngua, mise-en-acte do analista

Resumen

Nesse artigo o autor interroga as condições da enunciação da resposta do analista chamada classicamente de interpretação, cujo termo advém de campos tão díspares. Inicialmente como oráculo, que toma a via do signo e do enigma, correndo o risco de ser tomada como vaticínio e também como fora-do-discurso das psicoses, que toma o sentido paranoico como sua via por excelência, portanto avessa à ética da psicanálise por referir-se a uma significação preestabelecida. Para sair do embaraço de nomear o dizer do analista com esse termo, o autor lembra que Freud indicava o caminho trilhado pelo artista, ou seja, o da interpretação musical ou teatral, justificando ao longo do texto a escolha da sua trilha pelo inconsciente musical de lalíngua e a mise-en-acte do analista.

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Biografía del autor/a

Antonio Quinet

Psicanalista, Doutor em Filosofia pela Universidade de Paris VII (Vincennes), Professor do Mestrado de Psicanálise (UVA). AME da Escola de Psicanálise Fóruns do Campo Lacaniano - Fórum Rio de Janeiro. Dramaturgo e Diretor da Cia. Inconsciente em Cena (RJ).

Citas

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Publicado

2012-11-12

Cómo citar

Quinet, A. (2012). A interpretação: uma arte com ética. Revista De Psicanálise Stylus, (25), pp. 53–58. https://doi.org/10.31683/stylus.vi25.770