Tempo de Laiusar
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.vi18.870Palavras-chave:
Pai real, mito de Édipo, tempo da análiseResumo
O artigo inicia com a discussão da emergência, na contemporaneidade, da figura do pai real, articulada ao desmoronamento da Lei simbólica. Em seguida, analisa o mito de Édipo à luz do pai real, para destacar, na passagem do mito à estrutura, a função do gozo do pai na produção de sintomas do neurótico. O neurótico, assim, é aquele que prefere salvar o pai e nada saber dos crimes deste. O artigo conclui afirmando que o tempo da análise é o tempo de laiousar, tempo que Édipo não se deu por não levar a investigação de sua origem até os crimes de Laio, seu pai. É preciso tempo para se confrontar com o gozo desmedido do sujeito, para gastá-lo o suficiente até que se revele o que é: um nada esvaziado de gozo.
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