¿Cómo hacer hablar a la angustia en la clínica?

Autores/as

  • Maria Helena Coelho Martinho EPFCL-BRASIL / FCCL /UVA

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.v1i48.1125

Palabras clave:

Fobia, Angustia, Real

Resumen

Este texto presenta fragmentos de un caso clínico de una niña de nueve años, que ilustra una relación única entre angustia y fobia en dos etapas: en la primera, el objeto fóbico cumple su función protectora contra la angustia, sustituye a la angustia insondable que precede a la fobia, sirve para metaforizar la angustia, para convertirla en miedo; en la segunda, se produce un fracaso del mecanismo de defensa inteligente, el objeto fóbico ya no puede cumplir su función protectora contra la angustia y las crisis graves de angustia emergen en toda su intensidad. La traducción que Lacan hace en el nudo borromeo de la tríada freudiana Inhibición, Síntoma y Angustia (1974-1975) sirve para fundamentar lo que se revela en la clínica: la angustia como desbordamiento de lo real, en el campo de lo imaginario del cuerpo, en conexión con el goce del Otro. El texto destaca los efectos que el trabajo de análisis tiene sobre la angustia del sujeto.

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Publicado

2024-11-18

Cómo citar

Martinho, M. H. C. (2024). ¿Cómo hacer hablar a la angustia en la clínica?. Revista De Psicanálise Stylus, 1(48), pp. 33–42. https://doi.org/10.31683/stylus.v1i48.1125

Número

Sección

TRABAJO CRÍTICO CON LOS CONCEPTOS