Una escritura-mujer en goce de lo equívoco

Autores/as

  • Fabiana Rodrigues Barbosa Fórum do Campo Lacaniano https://orcid.org/0000-0002-3928-3883
  • Ivan Ramos Estevão Instituto de Psicologia da USP-SP; EPFCL-SP

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.v1i45.1004

Palabras clave:

Goce notodo fálico, Mujer, Equívoco, Literatura, Escritura

Resumen

Si “la realidad se aborda con aparatos de goce” (Lacan, 1972-73/2010, p. 127), y si el lenguaje es un aparato de goce, corremos el riesgo de inferir que el lenguaje poético es un aparato de goce notodo. Pero, ¿qué sería el lenguaje poético? ¿Cuál es la función de acercarse a la realidad con este dispositivo? Si gozar notodo implica evocar al gran Otro barrado, consentir en lo imposible de decirlo todo; esta experiencia de fracaso o pérdida, articulada a la mujer, conduce a una lógica de lenguaje poético y perforado, intencionadamente o no, que bordea la experiencia con lo Real. Para discutir las políticas de lectura y escritura en psicoanálisis, comentamos literaturas críticas de su propia escritura, que despliega su arte en un acto. La literatura que trasciende muros y subordinaciones invita al lector a involucrarse con lo que pasa del Ida la escritura. Así como Lacan convoca a cada psicoanalista a reinventar el psicoanálisis teniendo en cuenta lo Real, la inconsistencia y la feminidad, no sin sus otros; evocamos una lectura-escritura notoda de Ⱥ mulher en goce de lo equívoco. 

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ivan Ramos Estevão, Instituto de Psicologia da USP-SP; EPFCL-SP

Ivan Ramos Estevão é psicólogo, psicanalista, membro da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano – EPFCL e do Fórum do Campo Lacaniano de São Paulo. Professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH) e professor do programa de pós-graduação do Instituto de Psicologia da USP. Mestre e doutor em Psicologia Clínica pela USP. Coordenador do Laboratório de Psicanálise  Sociedade e Política da USP. Escreveu vários artigos de psicanálise em livros e periódicos e é também autor de “A teoria freudiana do complexo de Édipo” (Escuta, 2017) e do livro “O Complexo de Édipo” (Aller, 2021).  

Citas

Referências Bibliográficas

Almeida, M. (2022). Devir Quilomba. São Paulo, SP: Elefante.

Barthes, R. (1968/2004). A morte do autor. In O Rumor da Língua. São Paulo, SP: Martins Fontes.

Cixous, H. (1975/2022). O riso da medusa. Rio de Janeiro, RJ: Bazar do tempo. (Trabalho original publicado em 1975)

Duras, M. (1993/2021). Escrever. Belo Horizonte: Relicário, 2021.

Evaristo, C. (1996). Literatura negra: uma poética de nossa afro-brasilidade (Dissertação de Mestrado). Departamento de Letras, Pontifícia Universidade Católica, Rio de Janeiro.

Evaristo, M. C. (2009). Literatura negra: uma poética de nossa afro-brasilidade. In Scripta, Belo Horizonte, 13(25), pp. 17-31.

Evaristo, M. C. (2011). Poemas malungos – Cânticos irmãos. (Tese de doutorado, Instituto de Letras, Universidade Federal Fluminense).

Freud, S. (1907/2015). O delírio e os sonhos na gradiva de W. Jensen. In S. Freud, Obras completas (P. C. Souza, trad., Vol. 8). São Paulo, SP: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1907).

Freud, S. (1908b/2015). O escritor e a fantasia. In S. Freud, Obras completas (P. C. Souza, trad., Vol. 8). São Paulo, SP: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1908).

Freud, S. (1910/2013). Sobre psicanálise selvagem. In S. Freud, Obras completas (Vol. 2). São Paulo, SP: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado entre 1893-95).

Freud, S. (1925/2011). Algumas consequências psíquicas da diferença anatômica entre os sexos. In S. Freud, Obras Completas (Vol. 16). São Paulo, SP: Companhia das Letras. (Trabalho original publicado em 1925).

Garcia, M. M., & Rinaldi, D. L. (2014). Poesia e psicanálise. O savoir-faire de Jacques Lacan. Revista Affectio Societatis, 11(200), enero-junio.

Jardim, R. M. M. (2018). Educação intercultural e o projeto encontro de saberes: do giro decolonial ao efetivo giro epistêmico (Tese de Doutorado em Ciências Sociais). Universidade de Brasília, Brasília.

Lacan, J. (1953/1998). Função e campo da fala e da linguagem em psicanálise. In J. Lacan, Escritos. Rio de Janeiro, RJ: Zahar. (Trabalho original publicado em 1953).

Lacan, J. (1958b/1998). A significação do falo. In J. Lacan, Escritos. Rio de Janeiro, RJ: Zahar. (Trabalho original publicado em 1958).

Lacan, J. (1972b/2003). Lituraterra. In J. Lacan, Outros escritos. Rio de Janeiro, RJ: Zahar. (Trabalho original publicado em 1972b).

Lacan, J. (1972-73/2010). Encore. Rio de Janeiro, RJ: Escola Letra Freudiana. (Trabalho original publicado em 1972-73).

Lacan, J. (1973/2003). Nota italiana. In J. Lacan, Outros escritos. Rio de Janeiro, RJ: Zahar. (Trabalho original publicado em 1973).

Lacan, J. (1973b/2003). Televisão. In: Outros Escritos. Rio de Janeiro: Zahar.

Lispector, C. (1973/1993). Água viva. Rio de Janeiro, RJ: Francisco Alves. (Trabalho original publicado em 1973).

Milner, J.-C. (2012). O amor da língua. Campinas, SP: Editora da Unicamp.

Quinet, A. (2021). A política do psicanalista: do divã para a pólis. Rio de Janeiro, RJ: Atos e Divãs.

Roudinesco, E. (1988). História da Psicanálise na França: a batalha dos cem anos. Vol. 2: 1925 a 1985. Rio de Janeiro, RJ: Zahar.

Publicado

2024-06-14

Cómo citar

Barbosa, F. R., & Estevão, I. R. (2024). Una escritura-mujer en goce de lo equívoco. Revista De Psicanálise Stylus, 1(45), pp. 139–152. https://doi.org/10.31683/stylus.v1i45.1004

Número

Sección

TRABAJO CRÍTICO CON LOS CONCEPTOS