The trouble of the jubilant assumption of the black baby
a clinical-political discussion
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.v1i50.1234Keywords:
Mirror stage, Jubilant assumption, Identification, Black babyAbstract
This work is the result of bibliographical research in which we aim to discuss the reading of the jubilant assumption of the black baby carried out by the psychoanalyst Isildinha Baptista Nogueira and to identify some of its main clinical-political implications. According to our analysis, this reading is specifically supported by the contributions of two other theorists in the psychoanalytic field, Frantz Fanon and Neusa Santos Souza. Based on their contributions, a particular interpretation of the phenomenon emerges, in which the negative aspects of the identification processes are foregrounded, relegating other possible dimensions of this fundamental event in the constitution of psychic life. Finally, we aim to present a critical perspective on this reading, as well as to discuss its clinical-political implications. The theoretical contribution relates to psychoanalytic theory and its possible reach in the context of critique of the culture.
Downloads
References
David-Ménard, M. (2001). La négation comme sortie de l’ontologie. Revue de Métaphysique et Morale, (2), 59-67.
Fanon, F. (2020). Pele negra, máscaras brancas (S. Nascimento, Trad.). São Paulo: Ubu. (Trabalho original publicado em 1952)
González, L. (2020). Por um feminismo afro-latino-americano. São Paulo: Companhia das Letras.
Gordon, L. R. (2015). What Fanon said: a philosophical introduction to his life and thought. London: Hurst & Company.
Judy, R. A. (1996). Fanon’s body of black. In L. R. Gordon, T. D. Sharpley-Whiting, & R. T. White (Eds.), Fanon: a critical reader (pp. 53-73). Massachusetts: Blackwell Publishers Inc.
Lacan, J. (1998). O estádio do espelho como formador da função do eu. In J. Lacan. Escritos (V. Ribeiro, Trad.) (pp. 96-103). Rio de Janeiro: Zahar. (Trabalho original publicado em 1949)
Lima, P. M. R., & Lima, S. C. (2020). Psicanálise crítica: a escuta do sofrimento psíquico e suas implicações sociopolíticas. Psicologia: Ciência e Profissão, 40, 1-15. Recuperado em 30 de junho, 2025, de https://doi.org/10.1590/1982-3703003190256
Moura, L. P. de. (2024). Notas de um bastardo do Ocidente: tensões entre a psicanálise, o problema negro e a literatura. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-graduação em Psicologia. Universidade Federal de Goiás. Goiânia. Brasil. Recuperado em 30 de junho, 2025, de https: https://repositorio.bc.ufg.br/tede/items/b52035f5-6ebb-4958-a499-b22941ad834d
Munanga, K. (2020). Negritude: usos e sentidos. Belo Horizonte: Autêntica. (Trabalho original publicado em 1986)
Musatti-Braga, A. P. (2021). Os muitos nomes de Silva: contribuições clínico-políticas da psicanálise sobre mulheres negras. São Paulo: Blucher.
Musatti-Braga, A. P., & Rosa, M. D. (2018). Articulações entre psicanálise e negritude: desamparo discursivo, constituição subjetiva e traços identificatórios. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as, 10(24), 89-107. Recuperado em 30 de junho, 2025, de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/575
Nogueira, I. B. (2021). A cor do inconsciente: significações do corpo negro. São Paulo: Perspectiva.
Rosa, M. D. (2022). Sofrimento sociopolítico, silenciamento e a clínica psicanalítica. Psicologia: Ciência e Profissão, 42, 1-10. Recuperado em 30 de junho, 2025, de https://www.scielo.br/j/pcp/a/6RKgPXpGHZ8YwHd9PHGGtnf/
Rosa, M. D., Binkowski, G. I., & de Souza, P. S. (2019). Tornar-se mulher negra. Clínica & Cultura, 8(1), 86-100. Recuperado em 30 de junho, 2025, de https://ufs.emnuvens.com.br/clinicaecultura/article/view/14864
Souza, N. S. (2021). Tornar-se negro ou as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Zahar. (Trabalho original publicado em 1983)
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Journal of Psychoanalysis

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Ao encaminhar os originais, os autores cedem os direitos de publicação para STYLUS.
Os autores assumem toda responsabilidade sobre o conteúdo do trabalho, incluindo as devidas e necessárias autorizações para divulgação de dados coletados e resultados obtidos, isentando a Revista de toda e qualquer responsabilidade neste sentido.