The trouble of the jubilant assumption of the black baby

a clinical-political discussion

Authors

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.v1i50.1234

Keywords:

Mirror stage, Jubilant assumption, Identification, Black baby

Abstract

This work is the result of bibliographical research in which we aim to discuss the reading of the jubilant assumption of the black baby carried out by the psychoanalyst Isildinha Baptista Nogueira and to identify some of its main clinical-political implications. According to our analysis, this reading is specifically supported by the contributions of two other theorists in the psychoanalytic field, Frantz Fanon and Neusa Santos Souza. Based on their contributions, a particular interpretation of the phenomenon emerges, in which the negative aspects of the identification processes are foregrounded, relegating other possible dimensions of this fundamental event in the constitution of psychic life. Finally, we aim to present a critical perspective on this reading, as well as to discuss its clinical-political implications. The theoretical contribution relates to psychoanalytic theory and its possible reach in the context of critique of the culture.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Daniela Scheinkman, Universidade de Brasília (UnB)

Professora Titular do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura - PCL - Instituto de Psicologia - Universidade de Brasília. Possui Graduação em Psicologia pela Universidade Santa Úrsula - RJ (1986). Pós-doutorado na USP no Departamento de Psicologia da aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade no IP e ao Programa de Pós-Graduação de Psicologia Escolar e Desenvolvimento Humano (2019). Pós-doutorado na Universidade de Tel-Aviv - Departamento de Psicologia- Faculdade de Ciências Sociais (2020).Mestrado em Psicanalise - Université de Paris VIII (1994) e Doutorado em Filosofia - Université de Paris VIII (1999). Trabalha com ênfase na Psicanálise, Freud e Lacan, atuando principalmente nos seguintes temas: transferência, teoria da constituição do sujeito, estrutura da linguagem, o estatuto do Outro na contemporaneidade, noção de corpo na psicanálise e mal-estar na cultura. Pesquisadora do Cnpq desde 2013. Membro do GT Psicanálise, Política e Clínica na ANPEPP. Líder dos Grupos de Diretório de Pesquisa- 1- Jacques Lacan: Teoria, clínica, discursos conexos e 2- Parentalidade: Novos olhares interdisciplinares. Organizadora do livro O Corpo no Discurso Psicanalítico, 2019, Appris, Curitiba. Autora do livro O Conceito de Objeto na Psicanálise: Do Fenômeno à escrita, 2005, Editora UnB.https://orcid.org/0000-0002-7925-573X. Organizadora do livro: Inconsciente e Escrita, 2023.

Priscilla Melo Ribeiro de Lima, Universidade Federal de Goiás (UFG)

Doutora em Psicologia Clínica e Cultura pela Universidade de Brasília (PPG-PSICC/UnB), com estágio pós-doutoral em Literatura pelo Programa em Pós-graduação em Literatura da Universidade de Brasília (PosLIT/UnB). É docente do Curso de Psicologia da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (UFG) e do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Faculdade de Educação da UFG (PPgP/UFG). Coordena o Grupo de Estudos e Pesquisa sobre Narrativas marginais, e o Grupo de leituras Laboratório de Literatura (LabLit). Foi coordenadora do Programa de Pós-graduação em Psicologia da Universidade Federal de Goiás (2018-2022), e vice-diretora da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás (2022-2024). Atualmente pesquisa sobre discurso, identidade e resistência em narrativas de vida utilizando os aportes teóricos da psicanálise, psicossociologia e análise do discurso; e sobre narrativas de vida, literatura e psicanálise.

References

David-Ménard, M. (2001). La négation comme sortie de l’ontologie. Revue de Métaphysique et Morale, (2), 59-67.

Fanon, F. (2020). Pele negra, máscaras brancas (S. Nascimento, Trad.). São Paulo: Ubu. (Trabalho original publicado em 1952)

González, L. (2020). Por um feminismo afro-latino-americano. São Paulo: Companhia das Letras.

Gordon, L. R. (2015). What Fanon said: a philosophical introduction to his life and thought. London: Hurst & Company.

Judy, R. A. (1996). Fanon’s body of black. In L. R. Gordon, T. D. Sharpley-Whiting, & R. T. White (Eds.), Fanon: a critical reader (pp. 53-73). Massachusetts: Blackwell Publishers Inc.

Lacan, J. (1998). O estádio do espelho como formador da função do eu. In J. Lacan. Escritos (V. Ribeiro, Trad.) (pp. 96-103). Rio de Janeiro: Zahar. (Trabalho original publicado em 1949)

Lima, P. M. R., & Lima, S. C. (2020). Psicanálise crítica: a escuta do sofrimento psíquico e suas implicações sociopolíticas. Psicologia: Ciência e Profissão, 40, 1-15. Recuperado em 30 de junho, 2025, de https://doi.org/10.1590/1982-3703003190256

Moura, L. P. de. (2024). Notas de um bastardo do Ocidente: tensões entre a psicanálise, o problema negro e a literatura. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-graduação em Psicologia. Universidade Federal de Goiás. Goiânia. Brasil. Recuperado em 30 de junho, 2025, de https: https://repositorio.bc.ufg.br/tede/items/b52035f5-6ebb-4958-a499-b22941ad834d

Munanga, K. (2020). Negritude: usos e sentidos. Belo Horizonte: Autêntica. (Trabalho original publicado em 1986)

Musatti-Braga, A. P. (2021). Os muitos nomes de Silva: contribuições clínico-políticas da psicanálise sobre mulheres negras. São Paulo: Blucher.

Musatti-Braga, A. P., & Rosa, M. D. (2018). Articulações entre psicanálise e negritude: desamparo discursivo, constituição subjetiva e traços identificatórios. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as, 10(24), 89-107. Recuperado em 30 de junho, 2025, de https://abpnrevista.org.br/site/article/view/575

Nogueira, I. B. (2021). A cor do inconsciente: significações do corpo negro. São Paulo: Perspectiva.

Rosa, M. D. (2022). Sofrimento sociopolítico, silenciamento e a clínica psicanalítica. Psicologia: Ciência e Profissão, 42, 1-10. Recuperado em 30 de junho, 2025, de https://www.scielo.br/j/pcp/a/6RKgPXpGHZ8YwHd9PHGGtnf/

Rosa, M. D., Binkowski, G. I., & de Souza, P. S. (2019). Tornar-se mulher negra. Clínica & Cultura, 8(1), 86-100. Recuperado em 30 de junho, 2025, de https://ufs.emnuvens.com.br/clinicaecultura/article/view/14864

Souza, N. S. (2021). Tornar-se negro ou as vicissitudes da identidade do negro brasileiro em ascensão social. Rio de Janeiro: Zahar. (Trabalho original publicado em 1983)

Published

2025-07-16

How to Cite

Passos de Moura, L., Scheinkman, D., & Melo Ribeiro de Lima, P. (2025). The trouble of the jubilant assumption of the black baby: a clinical-political discussion. Journal of Psychoanalysis, 1(50), pp. 105–113. https://doi.org/10.31683/stylus.v1i50.1234