Um pouco, uma parte e o que escapa
o que da catástrofe se representa
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.v1i48.1123Palavras-chave:
Psicanálise, Arte, Trauma, RealResumo
Este artigo foi escrito com base no estudo do livro Catástrofe e representação (Nestrovski & Seligmann-Silva, 2000) pelo núcleo de pesquisas Laboratório Discursivo: Sujeito, Rede Eletrônica e Sentidos em Movimento (El@dis), em plena pandemia de coronavírus, e nas relações possíveis com alguns conceitos caros à psicanálise, como trauma e Real. Para dialogar com tais articulações teóricas, incluímos a análise da obra do artista romeno Avigdor Arikha e do artista alemão Anselm Kiefer. O primeiro, um judeu que, nos campos de concentração, manteve-se vivo graças ao interesse dos nazistas por seus desenhos e que seguiu trabalhando em uma poética intimista. O segundo, alemão, nascido no fim da Segunda Guerra, tem uma poética monumental na qual busca representar incessantemente o passado da Alemanha, para não deixar cair no esquecimento o horror que se estabeleceu na história da nação.
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