A imensa precariedade do desejo
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.vi32.637Palavras-chave:
Desejo de analista, satisfação, enlace, vitalResumo
O final de análise, a satisfação que acarreta dito final e dedicar-se a satisfazer outros casos de urgência, parece-me que são três pontos que se juntam entre si por uma pergunta que considero a fundamental de Lacan: que razão nos leva a sermos analistas? Que razão nos leva a “atender às necessidades dos a-cargo? A Escola não produz o desejo de analista, é contingência de uma análise, mas à experiência original, esta que Lacan fundou, nos corresponde, um por um, devolver o vital, seu enlace com a vida, o enlace efeito de um novo trabalho com o real. Um caminho, talvez possível, é que nós, os analistas, passemos de quando em quando da cômoda poltrona, ao banquinho incômodo que nos recorde que não podemos afrouxar o rigor exigido para nossa ação. Se esquecermos isso, a experiência da psicanálise – e a Escola como seu refúgio – terá desperdiçado todo laço possível com a vida…
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Referências
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