Adventos do real: psicanálise e política do sintoma
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.v0i37.315Palavras-chave:
Advento do real; Acontecimento; Real.Resumo
O objetivo deste trabalho é destacar o dispositivo analítico como um espaço político em ato para o tratamento do real na época. Podemos apontar, com Lacan, que o real que advém dos efeitos da ciência em sua articulação com a economia de mercado introduz, por uma via política, suas implicações na subjetividade. Na experiência da prática analítica, encontramo-nos com uma forma singular do sintoma diante dos adventos do real da época, em que, em muitos casos, a precariedade do laço social, a banalização da palavra consumida em “packs” disfarçados de discurso e outra série de manifestações redobram a aposta do psicanalista: restituir o estatuto ao sujeito do inconsciente. É nesse ato ético e político que a descoberta freudiana mantém-se vigente, não sem redimensionar o lugar do analista no mal-estar na cultura, produzindo, a partir de um advento, um acontecimento que modifica a posição do sujeito.
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Referências
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Colegios Clínicos.
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