De "transgênero" à "Princesa"
a anatomia é o destino ou o destino é o S1?
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.v1i50.1232Palavras-chave:
Anatomia, Destino, Corpo, Política, TratamentoResumo
Partindo de duas vinhetas clínicas, esse artigo discute a afirmação freudiana: “a anatomia é o destino” (Freud, 1924), fazendo as voltas desse dito e extraindo o dizer de Freud, para retornar à “a-na-tomia” com Lacan que, com sua linguisteria propõe o corpo como saber do Um, o S1 do discurso do analista, produto extraído em uma análise do deslizamento e do corte significante. Faz-se então o contraponto desse saber inconsciente do discurso do analista com o saber do discurso universitário que, em aliança com o discurso capitalista , toma o sujeito como produto a ser consumido. Apontam-se então algumas consequências da política do discurso atual, especialmente para as crianças, e a diferença do tratamento ofertado por um analista e por outros dispositivos de nosso tempo.
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