A criança generalizada
sintoma, gozo e discursos na contemporaneidade
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.v1i50.1208Palavras-chave:
Criança generalizada, Gozo, Sintoma, DiscursosResumo
O artigo propõe que o tema da criança generalizada é um convite aos psicanalistas para o exame do sintoma e do gozo na psicanálise, por meio dos discursos. Toma como premissa que a responsabilidade sobre o gozo deve ser entendida como um possível produto de uma psicanálise, no sentido de que esta possa fraquear o sujeito saber fazer (savoi-y-faire) com o sintoma, entendido como a maneira como cada um goza do inconsciente, uma vez que o inconsciente determina, por um trabalho pela fala, dos ditos ao dizer. Defende que com a expressão a criança generalizada, Lacan talvez quisesse destacar a dimensão do gozo própria ao falasser que o discurso capitalista foraclui, ao não considerar que o sintoma expressa a posição subjetiva de cada ser falante diante o modo como cada sujeito se relaciona com o Outro como lugar do código da linguagem.
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