A escolha do sexo: o que dizem disso?
DOI :
https://doi.org/10.31683/stylus.vi30.683Mots-clés :
Linguagem, gozo, falo, gozo outro, sujeito, sintomaRésumé
A realidade humana é tecida pela linguagem. É ela que lhe confere um sentido, do qual o sujeito é prisioneiro, sem que ele saiba. Com efeito, o que faz disso a chave e lhe assegura sua coerência é essencialmente inconsciente. Segundo a estrutura, essa chave é fálica e determina o gozo ligado ao fantasma, ou então deve ser construído pelo próprio sujeito. Mas o sentido não é o todo da materialidade significante da linguagem. Um resto sempre permanece, o qual revela sua dimensão de gozo. Lacan identificou a parte não-toda fálica ao gozo feminino. Ele tem características próprias, e escolher levá-lo em conta modifica o conjunto da experiência analítica, até o seu fim.
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