Pas le temps pour l’angoisse
DOI :
https://doi.org/10.31683/stylus.v1i48.1127Mots-clés :
Angoisse, Management du temps, Objet aRésumé
Partant de la précipitation imposée par le système politico-économique néolibéral, qui a besoin d'êtres fonctionnels pour servir le capital et ne laisse aucune place au sujet de l'inconscient pour questionner son existence, l'auteur interroge le temps de l'angoisse dans la cure psychanalytique. Loin du savoir psychiatrique, qui sert souvent ce système et ne prend pas en compte le temps du sujet, le savoir psychanalytique, encore une fois à contre-courant du discours actuel, fait parler l'angoisse en s'appuyant sur la gestion du temps vers la fonction du petit-at, s'alliant à l'angoisse pour en extraire notre grain d'incurabilité, le désemparement.
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