A interpretação psicanalítica: “um dizer nada”
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.vi24.791Palabras clave:
Interpretação, corte, semidizer, alusão, equívocoResumen
Este artigo vem ressaltar que a interpretação psicanalítica se situa entre a transferência, que marca o início de uma análise, e o momento do passe, que corresponde ao final de análise. A autora interroga: qual é a liberdade do analista no que se refere à interpretação? No que a interpretação – situada como a tática do analista – deve incidir? Qualquer intervenção do analista pode ser considerada como uma interpretação? Para responder a tais questões a autora percorre textos e seminários de Lacan dos anos de 1950 a 1970, nos quais verifica os vários modos de interpretação designados por Lacan: a pontuação, o corte, o semidizer, a alusão e o equívoco. Conclui, com Colette Soler, que existe nos modos de interpretação mencionados um traço comum: “um dizer nada”, um “silêncio falante” do analista que obriga o analisante a designar o horizonte do que não é dito.
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