Segregação, infância generalizada e alegria: questões para a psicanálise
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.v0i34.26Resumen
Há cinquenta anos, Lacan já assinalava uma questão que ainda hoje nos concerne. Trata-se de uma “subversão sem precedentes” relacionada à estreita aliança entre o discurso científico e o capitalista, responsável pela universalização e homogeneização dos indivíduos. Isso teria como efeito a infância generalizada, que, segundo Lacan, assinala a entrada do mundo na era da segregação. Mas por quê? Qual a relação entre infância generalizada e segregação? Como pensar a posição do analista diante desses efeitos danosos do discurso capitalista? E a alegria, como se relaciona a essas questões? A autora considera estas questões cruciais para a psicanálise.
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