O conhecimento do sintoma e as opções no fim da análise
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.vi26.759Palavras-chave:
Passe, sintoma, interpretaçãoResumo
O autor parte de uma discussão da experiência do passe para se perguntar sobre o que possibilita ao analisando fazer uma escolha no final de análise. Em contraponto, apresenta o sintoma no início da análise como aquilo que denuncia no neurótico a impossibilidade de fazer escolha: o sintoma é o conflito que está no lugar de uma escolha. A experiência da análise vai consistir então em fazer o sintoma falar, denunciando sua verdade mentirosa, seu gozo dividido. A interpretação analítica é liberadora, pois opera sobre a divisão do sujeito, permitindo um outro estilo de satisfação que não a divisão. O sintoma, através da interpretação, é levado até o ponto de um impossível de decompor que vai restar para o sujeito a título de saber fazer. Para exemplificar esse saber fazer o autor retoma a experiência da criação artística e algumas coordenadas do final de análise extraídas do relato de um analista da escola.
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