Les limites du corps au croisement du fantasme

Auteurs-es

  • Ingrid Figueiredo Fórum do Campo Lacaniano de São Paulo

DOI :

https://doi.org/10.31683/stylus.v1i45.996

Mots-clés :

Corps, Fantasme, Phénomène psychosomatique, Nomination, Interprétation

Résumé

Cet article interroge les limites du corps dans la clinique psychanalytique dans les moments de franchissement du fantasme fondamental, qui implique un sens phallique et un mode de jouissance. Quels effets ce moment crucial peut-il produire sur le corps de l'analysant ? Je pars de l'hypothèse que le phénomène psychosomatique peut subir une aggravation dans ce croisement. Et la direction du traitement possible dans ces cas se révèle possible par la nomination, via une logique paraconsistante, produisant un nom, de manière contingente, qui parvient à nouer l'angoisse. Ainsi, il semble possible de poursuivre l'analyse par l'interprétation, afin d'opérer avec la logique paracomplète pour dénouer, suspendre le sens et s'ouvrir à la production de nouveaux sens et à l'indécidable.

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Publié-e

2024-06-14

Comment citer

Figueiredo, I. . (2024). Les limites du corps au croisement du fantasme. Revista De Psicanálise Stylus, 1(45), pp. 99–107. https://doi.org/10.31683/stylus.v1i45.996

Numéro

Rubrique

TRAVAIL CRITIQUE AVEC LES CONCEPTS