A relação do neurótico obsessivo com seu corpo
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.vi21.836Palabras clave:
Neurose obsessiva, sintoma, corpo, histerização, pulsãoResumen
Neste trabalho busco extrair algumas consequências da oposição entre a conversão como sintoma com o qual o histérico chega a se vincular socialmente, e o sintoma do neurótico obsessivo que, nos dizeres de Freud, é “um assunto particular do enfermo”. Enfatizo algumas dificuldades específicas que o obsessivo encontra para o cumprimento da regra fundamental, indagando sobre os fundamentos estruturais de tais dificuldades e sua coerência com o isolamento entre o sintoma e o corpo do obsessivo. O sintoma obsessivo – em princípio uma série de transtornos no pensamento ou na conduta – pode encontrar em uma análise uma elucidação de sua raiz somática e, com isso, uma chave para discernir sua inserção na estrutura subjetiva. O tabu do contato, além do elemento contato (com corpo próprio, com o corpo do Outro), inclui o tabu que, por meio do sintoma, sustenta a dominância de um real mítico, acaso nunca totalmente eliminável da realidade do ser falante, mas especialmente prevalente nessa neurose.
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