“¿Niñable, yo?”
ética, política y escucha en la deconstrucción de la infancia hegemónica
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.v1i50.1213Palabras clave:
Infancia, Psicoanálisis, Discurso, NiñableResumen
A partir de la hipótesis de que los discursos hegemónicos sobre la infancia generan efectos de exclusión y sometimiento del niño, utilizamos posibles articulaciones entre Agamben, Benjamin y Lacan, para discutir la infancia como una construcción histórica y política, marcada por idealizaciones normativas y borrados sociales, especialmente en contextos de vulnerabilidad. En este artículo, nos proponemos discutir, de manera ensayística, la noción de “niño como método” como operador ético y epistemológico, capaz de desestabilizar los discursos totalizadores y convocar escuchas singulares. La psicoanálisis, en su articulación con el inconsciente y el resto, proporciona herramientas para sostener la emergencia del niño, especialmente por medio del jugar y de la escucha flâneur. Tomamos prestado el ethos “niñable” de Vincentin (2020) para invitar el psicoanalista a actuar en la escena pública, reconociendo al niño como productor de conocimiento y enunciación y defendiendo, en el campo político, la escucha de los niños como recurso para la efectivización de derechos de protección y libertad.
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