As letras têm nomes: nome próprio e nomeação
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.v0i34.34Abstract
Este artigo procura estabelecer uma relação entre nome próprio, traço unário, objeto, letra e sinthoma, num recorrido de alguns seminários de Lacan, desde o Seminário 2, passando pelos Seminários 9, 12, 23 e 24, articulados à teoria do nome próprio em Frege. Conclui que o nome próprio do sinthoma no final de uma análise pode enodar o que é da ordem do objeto, escrevendo de maneira contingente o traço, enquanto marca, que cessa de não se escrever. Buscou-se articular, também, algumas considerações acerca do discurso de analista e das nomeações no âmbito da Escola.
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References
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