O périplo do sintoma no continente do nó borromeu

Autores

  • Conrado Ramos

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.vi19.858

Palavras-chave:

Sintoma, direção do tratamento, nó borromeu, ética, política

Resumo

A questão central que trabalhamos neste artigo parte da afirmação de Lacan de que a boa maneira de se escolher a via por onde tomar a verdade é aquela que não se priva de usar o sintoma logicamente. Discutimos as consequências dessa formulação na direção do tratamento, discutindo suas incidências éticas e políticas, em especial no que diz respeito ao final de análise. Concluímos com o entendimento de que a função do sintoma, ou melhor, o sintoma como função, é cingir o incingível por meio de um artifício, operação na qual o sentido, o gozo fálico e o gozo do Outro barrado são amarrados.

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Biografia do Autor

Conrado Ramos

Psicólogo, Psicanalista, Doutor pelo Instituto de Psicologia da USP, pós-doutorando do Núcleo de Pesquisa Psicanálise e Sociedade do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Social da PUC-SP, membro da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano – Fórum de São Paulo. Autor de “A dominação do corpo no mundo administrado” (2004).

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Publicado

2009-10-10

Como Citar

Ramos, C. (2009). O périplo do sintoma no continente do nó borromeu. Revista De Psicanálise Stylus, (19), pp. 79–90. https://doi.org/10.31683/stylus.vi19.858

Edição

Seção

TRABALHO CRÍTICO COM OS CONCEITOS