A introdução da “Pedra da loucura”
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.vi22.813Palavras-chave:
Discurso do mestre, extração do mais-de-gozar, objeto a, subjetividade contemporânea, recusa do inconsciente, sinthom, sujeito “sem falta”, cisão do EuResumo
O autor parte da tese lacaniana que equipara o mais-degozar e a perda dos objetos “a” com a extração mais-valia marxista. Essas formas clássicas de extração/expoliação se relacionam ao que se chama “a introdução da pedra da loucura” como resposta contemporânea – em oposição – ao que foi a “extração da pedra da loucura na Idade Média. A particularidade do mestre moderno se específica tanto no que o sujeito/escravo recebe da oferta de “objetos de gozo de imitação produzidos pela indústria”, já assinalado por Lacan em 1970, como também no “direito” de gozar, que se converte num imperativo “de direito próprio”: de onde estão as novas formas de gozo na modernidade e a “nova” clínica que se depreende do retorno do reprimido no inconsciente. Diversas formas de “sinthoma”, como um quarto nó, suprem as faltas de um nó borromeano com três elos.
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Referências
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extraccion-de-la-piedra-de-locura
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