Construção e interpretação em construções em análise (1937), de Sigmund Freud
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.vi25.775Palavras-chave:
Construção, interpretação, clínica psicanalíticaResumo
Com base no texto freudiano Construções em análise (FREUD, 1934) e em O Seminário, livro 1: os escritos técnicos de Freud, de Jacques Lacan, o presente trabalho pretende demonstrar clinicamente a interdependência dos conceitos de “construção” e “interpretação”. Em seu texto, Freud questiona o que os analistas fazem em sua clínica e aponta que uma análise tomada a partir de um saber soberano do analista é, no mínimo, uma impostura clínica. Usar do poder da transferência para persuadir ou mesmo convencer um analisante sobre sua história é o que não se pode esperar de uma análise. Em Construções... , o tema da realidade histórica e da realidade material é explicitado, e podemos verificar, dentre outras coisas, que o delírio e as alucinações não são restritos à psicose. O texto Construções em análise confirma que uma construção não ocorre sem uma interpretação. A diferença reside no fato de que a interpretação se dá a partir de um dado isolado, como um lapso, enquanto que a construção confronta o sujeito com um fragmento de sua história primitiva. Lacan afirma, no O Seminário, livro 1 , que Construções... abarca toda a teoria freudiana, o que nos instigou a investigá-lo.
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Referências
esboço de psicanálise e outros trabalhos. Tradução sob a direção de Jayme Salomão.
Rio de Janeiro: Imago, 1975. (Edição Standard Brasileira das Obras
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LACAN, J. (1952). Seminário o Homem dos Lobos. Inédito.
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brasileira de Betty Milan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1983. 336p.
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