A essência fugaz do brilho da falta
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.vi33.592Palavras-chave:
Psicanálise, sujeito, memória, capitalismo, ciênciaResumo
Neste artigo, discutem-se as respostas possíveis do psicanalista em diante demandas de tratamento de sujeitos afetados pelos discursos do capitalista e da ciência. Para isso, toma-se como objeto de análise o filme Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças , como forma de interrogar as vias pelas quais o sofrimento e a divisão subjetiva se expressam na atualidade, tendo em vista os efeitos no sujeito de práticas que se propõem regular e suprimir o sofrimento ou franquear o acesso à felicidade por meio do acesso a objetos de gozo de consumo rápido. Prioriza-se o debate em torno das repetições significantes e dos paradoxos do gozo que permanecem e insistem como resíduos das tentativas de planificar as manifestações do sujeito. Salienta-se ao final que o desafio do psicanalista está em responder a essas manifestações, apostando numa torção no discurso possível no caso a caso.
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