Joyce entre nós
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.v1i41.576Palavras-chave:
RSI, James Joyce, Ego, SinthomaResumo
Neste trabalho, buscamos discutir a singularidade do nó, quando se trata do caso Joyce. Lacan insiste, no seminário O sinthoma, que o imaginário é o corpo e que a imagem, ainda que confusa, que temos de nosso corpo é relativa. E em Joyce, a partir de sua autobiografia, vê asco pelo próprio corpo. Por isso, só restaria ao imaginário cair fora, deslizar como “casca de fruta madura”. O imaginário, nesse nó, “não está enodado borromeanamente ao que faz cadeia com real e inconsciente”, diz Lacan, já que Joyce não se identifica com seu corpo, não ama seu corpo. Lacan está realçando que “a ideia de si como corpo tem um peso, é precisamente o que chamamos ego”. Mas é o ego de Artista, de Joyce, que tem a função reparadora muito específica, singular, no nó Joyce. Um nó diferente do nó borromeano do neurótico e também do nó da paranoia, o nó de trevo
Downloads
Referências
Agamben, G. (2009). O amigo & o que é um dispositivo. Santa Catarina: Argos Editora.
Bousseyroux, M. (2014). Lacan el Borromeo: ahondar en el nudo. Madri: S&P Ediciones.
Hellmann, R. (1989). James Joyce. São Paulo: Globo. (Trabalho original publicado em 1959)
Joyce, J. (2003). Exilados. São Paulo: Iluminuras.
Joyce, J. (2017). O retrato do artista enquanto jovem. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
Lacan, J. (1974-1975). O seminário, livro 22: R.S.I. Inédito.
Lacan, J. (2007). O seminário, livro 23: o sinthoma. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, Ed. (Trabalho original publicado em 1975-1976)
Soler, C. (2018). Lacan leitor de Joyce. São Paulo: Aller.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Ao encaminhar os originais, os autores cedem os direitos de publicação para STYLUS.
Os autores assumem toda responsabilidade sobre o conteúdo do trabalho, incluindo as devidas e necessárias autorizações para divulgação de dados coletados e resultados obtidos, isentando a Revista de toda e qualquer responsabilidade neste sentido.