Macondo é lalíngua

ensaio sobre Cem anos de solidão

Autores

  • Francina Evaristo de Sousa Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.v0i38.397

Palavras-chave:

Cem anos de solidão, Inconsciente, Lalíngua

Resumo

Este texto é um convite ao leitor para que, junto da autora, hospede-se em Macondo, a cidade fictícia criada pelo Nobel de Literatura Gabriel García Márquez em sua obra Cem anos de solidão. Propõe uma incursão psicanaliticamente orientada por essa obra-prima, na qual a saga de uma família, os Buendías, confunde-se com a fundação e o ocaso de uma cidade. Palavra sem significado, Macondo advém da lalíngua de seu fundador, o patriarca José Arcadio Buendía; é palavra sem sentido, que lhe ocorre em sonho, determina e funda um lugar. É palco, cenário, espaço psíquico no qual sete gerações vivenciam a solidão, significante ao qual a família está condenada, na insistência de fazer a relação sexual existir por meio do incesto, crime cuja punição é o nascimento de um bebê com rabo de porco.

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Publicado

2019-10-07

Como Citar

Evaristo de Sousa, F. (2019). Macondo é lalíngua: ensaio sobre Cem anos de solidão. Revista De Psicanálise Stylus, (38), pp. 187 – 198. https://doi.org/10.31683/stylus.v0i38.397

Edição

Seção

TRABALHO CRÍTICO COM OS CONCEITOS