“Childing, me?”
ethics, politics and listening in the deconstruction of hegemonic childhood
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.v1i50.1213Keywords:
Childhood, Psychoanalysis, Discourse, ChildingAbstract
Based on the hypothesis that hegemonic speeches about childhood generate effects of exclusion and subjection of the child, we draw on possible connections between Agamben, Benjamin and Lacan to discuss childhood as a historical and political construct, shaped by normative idealizations and social erasures, especially in contexts of vulnerability. In this article, we propose to discuss, in an essayistic manner, the notion of “child as a method” as an ethical and epistemological operator, able to destabilize totalizing discourses and call for singular forms of listening. Psychoanalysis, in its articulation with the unconscious and the rest, provides tools to sustain the child’s emergency, especially through playing and flâneur listening. We borrow Vincentin’s (2020) “childing” ethos to invite the psychoanalyst to engage on the public sphere, recognizing the child as a producer of knowledge and enunciation, and advocating, within the political field, the listening to children as a means to uphold rights to protection and freedom.
Downloads
References
Agamben, G. (2005). Infância e história: destruição da experiência e origem da história (p. 11). Belo Horizonte: Editora UFMG (Trabalho original publicado em 1978)
Agamben, G. (2007). Homo sacer: o poder soberano e a vida nua. Belo Horizonte: Editora UFMG. (Trabalho original publicado em 1995)
Alberti, S., & Elia, L. (Orgs.) (2000). Clínica e pesquisa em psicanálise. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos.
Allouch, J. (1995). Letra a letra: transcrever, traduzir, transliterar (D. D. Estrada, Trad.). Rio de Janeiro: Companhia de Freud.
Apalai, A. W., Brito, A. C. U., & Custódio, E. S. (2022). O brincar das crianças indígenas no Pará: um olhar para as narrativas e vivências do povo Aparai. Reflexão e Ação, 30(1), 115-131. Recuperado em 6 de julho, 2025, de https://doi.org/10.17058/rea.v30i1.15741
Ariès, P. (1981). História social da criança e da família (D. Flaksman, Trad.) (2a ed.). Rio de Janeiro: LTC.
Benjamin, W. (1987). Obras escolhidas. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura (Vol. 1, pp. 222-232). São Paulo: Brasiliense. (Trabalho original publicado em 1987)
Benjamin, W (2002). Reflexões sobre o brinquedo, a criança e a educação. São Paulo: Ed. 34.
Benjamin, W. (2012a). Infância em Berlim por volta de 1900. In W. Benjamin. Obras escolhidas II (pp. 73-145). São Paulo: Brasiliense.
Benjamin, W. (2012b). O flâneur. In W. Benjamin. Obras escolhidas III (pp. 185-
-236). São Paulo: Brasiliense.
Burgarelli, C. G., & Victor, E. A. (2022). Sujeito e objeto na clínica psicanalítica: a função do resto. Revista Subjetividades, 22(1), e12158. Recuperado em 20 de abril, 2025, de https://doi.org/10.5020/23590777.rs.v22i1.e12158
Caon, J. L. (1994). O pesquisador psicanalítico e a situação psicanalítica de pesquisa. Psicologia: Reflexão e Crítica, 7(2).
Carneiro, A. B., & Pinheiro, C. D. (2011). A radicalidade do resto e os efeitos do mal-estar. Polêmica, 10(2), 202-212. Recuperado em 6 de julho, 2025, de
https://doi.org/10.12957/polemica.2011.2854
Corazza, S. M. (2000). História da infância sem fim. Ijuí: Unijuí.
Didi-Huberman, G. (2011). La imagen-malicia. Historia del arte y rompecabezas del tempo. In G. Didi-Huberman. Ante el tiempo. Historia del arte y anacronismo de las imágenes (pp. 137-237). Buenos Aires: Adriana Hidalgo.
Didier-Weill, A. (1997). Os três tempos da lei. O mandamento siderante, a injunção do supereu e a inovação musical (A. M. Alencar, Trad.) Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. (Trabalho original publicado em 1995)
Dolto, F. (2005). A causa das crianças. São Paulo: Ideias & Letras. (Trabalho original publicado em 1985)
Escóssia, F. da. (2021). Invisíveis: uma etnografia sobre brasileiros sem documento (p. 45). Rio de Janeiro: FGV Editora.
Foucault, M. (1987). Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes. (Trabalho original publicado em 1975)
Gurski, R. (2012). O lugar simbólico da criança no Brasil: uma infância roubada? Educação em Revista, 28(1), 61-78. Recuperado em 20 de abril, 2025, de https://doi.org/10.1590/S0102-46982012000100004
Katz, I. (2008). Escrita ilegível: o que não se pode ler no que está escrito. Estilos da Clínica, 13(25), 78-93. Recuperado em 20 de abril, 2025, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282008000200006&lng=pt&tlng=pt
Katz, I. (2021). Criança como método para ler Lacan. Revista Traço, 12(3), 45-
-60. Recuperado em 20 de abril, 2025, de https://revistatraco.com/14_crianca-como-metodo-para-ler-lacan-1/
Katz, I. (2023). O problema da universalização da primeira infância: dinâmicas de produção de conhecimento e políticas públicas. Revista Rosa, 7(3).
Lacan, J. (2006). Os nomes do pai. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor. (Trabalho original publicado em 1963)
Milano, L., & Flores, V. do N. (2015). Do balbucio às primeiras palavras: continuidade e descontinuidade no devir de um falante. Letras de Hoje, 50(1), 64-72. Recuperado em 20 de abril, 2025, de 10.15448/1984-7726.2015.1.18393
Nolasco, L. R. (2020). Infância(s) no neoliberalismo: perspectivas sobre o brincar. Dissertação de mestrado. Instituto de Psicologia. Universidade de São Paulo. São Paulo. Brasil. Recuperado em 20 de abril, 2025, de 10.11606/D.47.2020.tde-17022021-151236
Sauret, M. J. (1998). O infantil e a estrutura (p. 16). São Paulo: Escola Brasileira de Psicanálise.
Schérer, R. (2009). Infantis: Charles Fourier e a infância para além da infância. Belo Horizonte: Autêntica.
Stein, M. L. M. (2011, janeiro-junho). Infantil, eu? Rev. Assoc. Psicanalítica de Porto Alegre, (40), 9-17. Recuperado em 20 de abril, 2025, de http://www.appoa.org.br/uploads/arquivos/revistas/revista40-1.pdf
Vicentin, M. C. G. (2020). “Criançar o descriançável”: a transicionalidade da infância e o paradoxo da proteção-liberdade. ClimaCom: Devir Criança, 7(18), 1-11. Recuperado em 20 de abril, 2025, de http://climacom.mudancasclimaticas.net.br/criancar-odescriancavel-a-transicionalidade-da-infancia-e-o-paradoxo-da-protecao-liberdademaria-cristina-goncalves-vicentin
Voltolini, R. (2018). O psicanalista e a pólis. Estilos da Clínica, 23(1), 47-61. Recuperado em 20 de abril, 2025, de https://doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v23i1p47-61
Voltolini, R. (2019). Crianças públicas, adultos privados: falar da infância. Clínica & Cultura, 8(2), 108-121. Recuperado em 20 de abril, 2025, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2317-25092019000200009&lng=pt&tlng=pt
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 Journal of Psychoanalysis

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Ao encaminhar os originais, os autores cedem os direitos de publicação para STYLUS.
Os autores assumem toda responsabilidade sobre o conteúdo do trabalho, incluindo as devidas e necessárias autorizações para divulgação de dados coletados e resultados obtidos, isentando a Revista de toda e qualquer responsabilidade neste sentido.