Uma operação para a política do sinthoma
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.vi22.819Palavras-chave:
Política, Sintoma, Verleugnung, Semblante, LacanResumo
Um dos caminhos que parece privilegiado para se pensar a relação entre política e sintoma aponta para aquilo que Lacan definiu como laço social. Se em Freud podemos pensar em certa antinomia entre sintoma e laço social, para Lacan a relação é mais complexa, pois é a própria presença do inconsciente que funda os discursos. Este artigo pretende examinar o alcance lógico da operação da verleugnung – articulada por Lacan aos efeitos do ato analítico (tomado como final de análise) – naquilo em que pode concernir a posição de agente no discurso do analista. Aqui é a especificidade da noção de semblante que comparece como articuladora dessa relação. Posteriormente, buscamos indicar como uma política do sintoma, afeita ao laço social, pode derivar de tal perspectiva.
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