Se soubéssemos o que o avarento encerra no seu cofre, saberíamos muito sobre seu desejo
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.vi29.714Palavras-chave:
Verdade, desejo, saber, impossibilidadeResumo
Este artigo traz um fragmento de um caso clínico de uma jovem que, após muitas andanças, retorna às suas origens, o São Paulo, cidade em que mora seu pai biológico. Vai em busca da verdade que se esconde por trás de um segredo familiar. Fixado como uma constante pela fantasia fundamental, o desejo está ali, efeito da operação de linguagem, motor na enunciação do “isso fala” do inconsciente, um saber muito maior do que o homem crê saber. Verônica quer encontrar aquele que, na sua fantasia, lhe foi arrancado de seu convívio quando criança. Guarda no cofre o objeto de seu desejo, um objeto mortificado, fora do circuito, inapreensível, um amor que denuncia que o pretenso objeto é o resto, sua causa, esteio de sua insatisfação e talvez, de sua impossibilidade.
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Referências
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