A arte da e(s)quivocação ou a arte de se esquivar pelo equívoco

Autores

  • Julia A. Minaudo

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.vi32.630

Palavras-chave:

Nome próprio, laço, diplomacia

Resumo

Propõe-se jogar com a palavra equivocação, agregando-lhe um “s” e transformando-a em e(s)quivocação, para trabalhar a relação entre o som e sua semelhança com o sentido e de como aquilo que é equivocado permite a abertura de uma cisão a que chamaremos de diplomática. São pontuados os alcances que esta divisão tem no sujeito e no laço social, tomando-se vários exemplos, um caso clínico, o caso Joyce, e o próprio Lacan no Seminário 23. São propostos alguns questionamentos: Como são os laços que sustentam o artista e o espectador, o louco e o Outro? O que os provoca? Como se articulam, simultaneamente, o próprio do nome e o laço?

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Biografia do Autor

Julia A. Minaudo

Formada em psicologia pela Universidade de Buenos Aires, trabalha atualmente como psicanalista, é professora e pesquisadora na UBA nas disciplinas de Psicologia e Clínica de Adultos. Membro do FARP (Foro Analítico de Rio da Prata) e da EPFCL (Escola da Internacional dos Foros do Campo Lacaniano). Trabalha na equipe de Interconsulta do Hospital das Clínicas de Buenos Aires. É integrante da equipe de Internação e coordena grupos terapêuticos no INEBA (Instituto de Neurociências de Buenos Aires). Publicou diversos artigos sobre psicanálise, apresentados em diferentes contextos.

Referências

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SOLER, C. Lacan, lo inconsciente reinventado. Buenos Aires: Ed. Amorrortu,
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Publicado

2016-06-23

Como Citar

Minaudo, J. A. (2016). A arte da e(s)quivocação ou a arte de se esquivar pelo equívoco. Revista De Psicanálise Stylus, (32), pp. 157–162. https://doi.org/10.31683/stylus.vi32.630