O conhecimento do sintoma e as opções no fim da análise

Autores

  • Gabriel Lombardi

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.vi26.759

Palavras-chave:

Passe, sintoma, interpretação

Resumo

O autor parte de uma discussão da experiência do passe para se perguntar sobre o que possibilita ao analisando fazer uma escolha no final de análise. Em contraponto, apresenta o sintoma no início da análise como aquilo que denuncia no neurótico a impossibilidade de fazer escolha: o sintoma é o conflito que está no lugar de uma escolha. A experiência da análise vai consistir então em fazer o sintoma falar, denunciando sua verdade mentirosa, seu gozo dividido. A interpretação analítica é liberadora, pois opera sobre a divisão do sujeito, permitindo um outro estilo de satisfação que não a divisão. O sintoma, através da interpretação, é levado até o ponto de um impossível de decompor que vai restar para o sujeito a título de saber fazer. Para exemplificar esse saber fazer o autor retoma a experiência da criação artística e algumas coordenadas do final de análise extraídas do relato de um analista da escola.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gabriel Lombardi

Doutor. PhD em psicologia pela Universidade de Buenos Aires. AME da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano. Professor titular da Clínica de Adultos da Faculdade de Psicologia da Universidade de Buenos Aires e membro da Comissão de Doutorado. Diretor do Serviço de Clínica psicanalítica da UBA de Avellaneda. Investigador categoria I de Pesquisa do Ministério da Educação da República Argentina. Autor de Clínica e lógica de auto-referência.

Referências

BRITO, M. Passe o que passa. Wunsch: Boletim Internacional da Escola de Psicanálise
dos Fóruns do Campo Lacaniano, n. 10, pp. 6-12, jan. 2011. Disponível
em: < http://www.champlacanien.net/public/docu/4/wunsch10.pdf >. Acesso
em: 25 mai. 2013.
FREUD, S. (1926). Inibições, sintomas e ansiedade. In: Obras psicológicas completas
de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1996, Volume XX, pp. 81-174.
LACAN, J. (1950). Formulações sobre a causalidade psíquica. In: Escritos. Tradução
de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998, pp. 152-196.
__________. (1958). A significação do falo. In: Escritos. Tradução de Vera Ribeiro.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998, pp. 692-703.
__________. (1962-1963). O Seminário: livro 10 – A angústia. Rio de Janeiro:
Jorge Zahar Editor, 2005.
__________. (1966). A ciência e a verdade. In: Escritos. Tradução de Vera Ribeiro.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1998, pp. 869-892.
__________. (1967). Proposição de 9 de outubro de 1967 sobre o psicanalista da
Escola. In: Outros escritos. Tradução Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 2003, pp. 248-264.
__________. (1969). O ato psicanalítico. In : Outros escritos. Tradução de Vera
Ribeiro. Rio de Janeiro : Jorge Zahar Editor, 2003, pp. 371-379.
__________. (1973). Nota italiana. In : Outros escritos. Tradução de Vera Ribeiro.
Rio de Janeiro : Jorge Zahar Editor, 2003, pp. 311-315.
__________. (1974). Televisão. In : Outros escritos. Tradução de Vera Ribeiro.
Rio de Janeiro : Jorge Zahar Editor, 2003, pp. 508-543.
__________. (1976). Prefácio à edição inglesa do Seminário XI. In: Outros escritos.
Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003, pp.
567-569.
__________. (1976-1977). Le Séminaire: Livre 24 – L’insu que sait de l’une bévue
s’aile à mourre, inédito.

Downloads

Publicado

2013-06-25

Como Citar

Lombardi, G. (2013). O conhecimento do sintoma e as opções no fim da análise. Revista De Psicanálise Stylus, (26), pp. 111–121. https://doi.org/10.31683/stylus.vi26.759