Avatares do desejo no mundo capitalista: a noção lacaniana de “latusa” e sua relevância clínica
DOI:
https://doi.org/10.31683/stylus.vi29.711Palavras-chave:
Civilização, capitalismo, Jacques Lacan, mais-de-gozar, latusaResumo
Propomos estabelecer o percurso teórico que nos permita reconstruir a noção de “latusa”, formulada por Jacques Lacan no seminário O avesso da psicanálise. Para isso, começaremos situando as condições do sujeito que se desprende do cogito cartesiano e o modo particular que se imbrica com o surgimento do capitalismo tecnológico. Para tanto, recorreremos a elaborações de Martin Heidegger. Com base em algumas passagens de O capital, de Karl Marx, situaremos o conceito de mais-valia, a partir do qual Lacan construirá sua noção de mais-de-gozar. Trata-se de um percurso necessário para chegar às latusas. Por último, analisaremos a posição da latusa em relação à posição do analista. Esse percurso nos permitirá situar a relevância clínica do problema, no que se refere à situação do analista no mundo capitalista.
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