Homensexual e heteridade

Autores

  • Antonio Quinet

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.vi31.658

Palavras-chave:

Heteros, semblante, homossexual, sexo

Resumo

Este artigo pretende demonstrar, com Lacan, que A homossexualidade não existe, pois para haver sexo, precisa de ambos os sexos. Tomando os textos “O Aturdito” e o Seminário Mais, ainda, de Lacan, ambos do início dos anos 1970, demonstra-se, por meio da fórmula da sexuação, que não importa de que lado se está na partilha dos sexos, a sexualidade do ser falante é sempre da ordem do Heteros, para além da diferença anatômica dos sexos. Para haver sexualidade entre homem e mulher, ou entre dois homens ou entre duas mulheres, é preciso haver o elemento hetero que é a relação entre um elemento do todo fálico com um elemento do não-todo fálico.

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Biografia do Autor

Antonio Quinet

Psicanalista, membro da IF-EPFCL Brasil e da FCL-Rio de Janeiro, professor da Universidade Veiga de Almeida e diretor da Cia. Inconsciente em Cena.

Referências

LACAN, J. (1973). O Aturdito. In: LACAN, J. Outros escritos. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Editor, 2003, pp. 448-97.
_________. (1972-73). O seminário, livro 20: Mais, ainda. Rio de Janeiro: Zahar
Editores, 1982.
QUINET. A. Os outros em Lacan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2012.

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Publicado

2015-10-21

Como Citar

Quinet, A. (2015). Homensexual e heteridade. Revista De Psicanálise Stylus, (31), pp. 97–101. https://doi.org/10.31683/stylus.vi31.658

Edição

Seção

ENSAIO