Perversão ou “posição perversa”? Caminhos para a construção de uma hipótese diagnóstica

Autores

  • Maria Claudia Formigoni

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.vi32.627

Palavras-chave:

Perversão, fetiche, caso clínico, criança, diagnóstico estrutural, Verneinung

Resumo

O presente trabalho evidencia tanto a construção de um diagnóstico estrutural quanto de um caso clínico. A partir das concepções de neurose, perversão, fetiche, negação e estratégia de gozo, pretende-se, por meio da apresentação de fragmentos do atendimento de uma criança, construir uma hipótese diagnóstica. Seria um caso de perversão ou de uma “posição perversa” manifestada em um estrutura neurótica?

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Biografia do Autor

Maria Claudia Formigoni

Psicóloga. Psicanalista, membro do Fórum do Campo Lacaniano – SP. Mestre em Psicologia Social pela PUC-SP. Especialista em psicologia hospitalar pelo HCFMUSP.

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Publicado

2016-06-23

Como Citar

Formigoni, M. C. (2016). Perversão ou “posição perversa”? Caminhos para a construção de uma hipótese diagnóstica. Revista De Psicanálise Stylus, (32), pp. 123–135. https://doi.org/10.31683/stylus.vi32.627

Edição

Seção

ESTRUTURAS CLÍNICAS: LAÇOS E DESENLACES