A essência fugaz do brilho da falta

Autores

  • Fabiano Chagas Rabêlo

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.vi33.592

Palavras-chave:

Psicanálise, sujeito, memória, capitalismo, ciência

Resumo

Neste artigo, discutem-se as respostas possíveis do psicanalista em diante demandas de tratamento de sujeitos afetados pelos discursos do capitalista e da ciência. Para isso, toma-se como objeto de análise o filme Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças , como forma de interrogar as vias pelas quais o sofrimento e a divisão subjetiva se expressam na atualidade, tendo em vista os efeitos no sujeito de práticas que se propõem regular e suprimir o sofrimento ou franquear o acesso à felicidade por meio do acesso a objetos de gozo de consumo rápido. Prioriza-se o debate em torno das repetições significantes e dos paradoxos do gozo que permanecem e insistem como resíduos das tentativas de planificar as manifestações do sujeito. Salienta-se ao final que o desafio do psicanalista está em responder a essas manifestações, apostando numa torção no discurso possível no caso a caso.

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Biografia do Autor

Fabiano Chagas Rabêlo

Membro da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano – EPFCL. Professor do Curso de Psicologia da Universidade Federal do Piauí – Campus Parnaíba. Endereço: Rua Marc Jacob, 484, Apt. 203 – CEP 64202510 – Parnaíba (PI). Tel. (86) 9809 1277/(85) 8718 7005

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Publicado

2016-11-24

Como Citar

Rabêlo, F. C. (2016). A essência fugaz do brilho da falta. Revista De Psicanálise Stylus, (33), pp. 139–151. https://doi.org/10.31683/stylus.vi33.592

Edição

Seção

ATUALIDADE DO LAÇO SOCIAL