A borda do nó de Bispo do Rosário

Autores

  • Glaucia Nagem de Souza

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.v0i37.347

Palavras-chave:

Bispo do Rosário; Teoria dos nós; Nó de Whitehead; Falasser; Nomeação; Saúde mental.

Resumo

Em 1975, Lacan pergunta: “Em que a arte, ou o artesanato, pode desfazer, se assim posso dizer, aquilo que se impõe do sintoma?” A partir dessa questão, o artigo aborda a obra criativa do artista brasileiro Arthur Bispo do Rosário. Ele trabalhou de modo constante, implacável e obrigatório para manter-se amarrado. Aos 29 anos, surta e passa por diversas internações. Até que, com sua arte, consegue um lugar diferenciado dentro do hospital psiquiátrico e é descoberto por um crítico de arte, que o inclui no cenário da arte contemporânea brasileira e internacional. Seria o enlace da arte de Bispo do Rosário um trabalho possível, em que a correção do nó incluiu em seu arcabouço o local onde ele trabalhava e o trabalho da saúde mental? O artigo interroga se seriam efeitos do que se aborda como adventos do Real a partir da teorização que Lacan desenvolveu nos anos 1970 sob o olhar de alguns comentadores contemporâneos, como Michel Bousseyroux e Rithée Cevasco.

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Biografia do Autor

Glaucia Nagem de Souza

Psicanalista. AME da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano (Brasil). Membro do Fórum do Campo Lacaniano (São Paulo). Artista plástica.
E-mail: glaucia.nagem@uol.com188

 

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Publicado

2018-12-21

Como Citar

de Souza, G. N. (2018). A borda do nó de Bispo do Rosário. Revista De Psicanálise Stylus, (37), pp. 91–102. https://doi.org/10.31683/stylus.v0i37.347

Edição

Seção

DIREÇÃO DO TRATAMENTO