A verdade e a interpretação poética na psicanálise lacaniana

Autores

  • Ingrid Porto de Figueiredo

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.v0i37.325

Palavras-chave:

Verdade; Interpretação poética; Sentido; Significação; Escrita poética chinesa; Real.

Resumo

Este artigo tem como objetivo abordar a noção de verdade em sua articulação com a interpretação poética na psicanálise lacaniana. A proposta da operação analítica pela via da interpretação poética com o uso da função poética da linguagem visa ao sentido e vai contra a significação fálica, de modo a questionar o valor de verdade presente na fantasia fundamental. Por isso, Lacan recorreu à escrita poética chinesa e ao sopro do vazio mediano por fazer ressoar outra coisa. Trata-se de circunscrever uma verdade não-toda e poética a partir da tensão entre som e sentido na articulação entre o matema e o poema.

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Biografia do Autor

Ingrid Porto de Figueiredo

Psicóloga e psicanalista. Membro do Fórum do Campo Lacaniano (São Paulo). Doutora em Psicologia Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
E-mail: ifigueiredoventura@gmail.com

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Publicado

2018-12-21

Como Citar

de Figueiredo, I. P. (2018). A verdade e a interpretação poética na psicanálise lacaniana. Revista De Psicanálise Stylus, (37), pp. 67–79. https://doi.org/10.31683/stylus.v0i37.325

Edição

Seção

TRABALHO CRÍTICO COM OS CONCEITOS