Considerações sobre a operância do psicanalista e a política do ato psicanalítico

Autores

  • Sandra Leticia Berta

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.v0i36.283

Palavras-chave:

Psicanálise; Política; Ética; Operância; Ato psicanalítico.

Resumo

Considerando o ato psicanalítico, a autora revisa e avança sua pesquisa sobre o neologismo de Lacan “operância”, produzido na esteira de suas elaborações sobre o ato psicanalítico e a Escola. Nessa ocasião, o acento se coloca no litoral entre o desejo do analista e o ato analítico, ambos na dependência lógica da posição que sustenta a operação da transferência, apontada em 1967 com a expressão porte-à-faux. Um percurso nas elaborações em que Lacan avança sobre o objeto a, articulando a causa do desejo e o mais-de-gozar, aponta que a operância é efeito do paradoxo do ato e põe à prova tanto a direção da cura quanto a sustentação de um trabalho de Escola, em particular no passe.

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Biografia do Autor

Sandra Leticia Berta

Psicanalista, AME da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano. Membro da Comissão Internacional da Garantia, CIG (2016-2018). Membro do Colegiado de Representantes da Internacional dos Fóruns, CRIF (2014-2016), Membro da Comissão Local Epistêmica, de Acolhimento e Garantia CLEAG-Brasil (2014-2016). Membro e ensinante de Formações Clínicas do Campo Lacaniano, Fórum do Campo Lacaniano-São Paulo. Coordenadora da Rede de Pesquisa sobre as Psicoses do FCL-São Paulo. Mestre e doutora em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo. Autora do livro Escrever o trauma, de Freud a Lacan (Buenos Aires: Letra Viva, 2014; São Paulo: Annablume, 2015).
E-mail: bertas@uol.com.br

Referências

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Publicado

2018-07-31

Como Citar

Berta, S. L. (2018). Considerações sobre a operância do psicanalista e a política do ato psicanalítico. Revista De Psicanálise Stylus, (36), pp. 27–49. https://doi.org/10.31683/stylus.v0i36.283