O que nos dizem os analistas no passe?

Autores

  • Florencia Flor Farias

DOI:

https://doi.org/10.31683/stylus.v0i36.251

Palavras-chave:

xxx

Resumo

O artigo discute o dispositivo do passe e sua transmissão na Escola. O término de uma análise tem a ver com uma decisão. Mas quem decide? Não é o analista, nem o analisando, é uma decisão acéfala, não depende da vontade. É um momento de concluir, típico de um processo analítico, que “toma” tanto o analisando quanto o analista. Leva-nos a pensar sobre a complexa questão da autorização: na demanda do passe à Escola, o analisante já não se autoriza de seu analista, mas toma para si a tarefa de dar conta do Outro, já não sustenta o par analisante-analista, mas o par analista-Escola. O passe é um convite ao analisante para oferecer sua experiência de transmissão. Já não aparece a coaptação dos superiores, mas dos iguais, os passantes, que são também psicanalisantes e fazem parte do processo. O passe é a possibilidade de transmitir o que descobriu em sua análise a outros e comprometer-se com uma nova experiência no coletivo, a Escola.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Florencia Flor Farias

Psicanalista, AME da Escola de Psicanálise dos Fóruns do Campo Lacaniano. Membro do Foro Analítico del Río de La Plata-Argentina. Docente e investigadora da Universidade de Buenos Aires. Autora de livro Mujeres al fin: fin de análisis, testimonios y goce femenino (Buenos Aires: Letra Viva, 2016).
E-mail: florfarias01@gmail.com

Referências

FREUD, S. (1937) “Análisis terminable e interminable”. En Obras completas, Buenos Aires, Amorrortu editores, 1993, XXIII
- FREUD, S. (1913) “Sobre la iniciación del tratamiento”. En Obras Completas, Buenos Aires, Amorrortu editores, 1993, XII,
- FARIAS; F. El síntoma al final del análisis. En Memorias de la XII Jornadas de Investigación, UBA, Facultad de Psicología, 2004
- LACAN, J. y otros “El atolondrado, el atolondradicho o las vueltas dichas”. En Escansión , Buenos Aires, Paidós,1984, 15-69
- LACAN, J. y otros “Proposición del 9 de octubre de 1967 sobre el psicoanalista de la escuela”. En Momentos cruciales de la experiencia analítica”Buenos Aires, Manantial, 1991
- LACAN, J. “Nota Italiana” El Pase a la Entrada” Fascículos de psicoanálisis. Eolia, 1992
- LACAN; J. Libro15. El acto psicoanalítico. Inédito.
- LACAN, J. (1975) Seminario 23 “El Sinthome” , Buenos Aires, Paidós, 2006
- LACAn, J. “Discurso pronunciado por Lacan el 6 de dicembre de 1967 en la EFP
- LACAN, J. La Tercera.En Intervenciones y Textos II, Buenos Aires, Manantial, 1988
- LACAN, J.Psicoanálisis, Radiofonía y Televisión. Barcelona: Anagrama, 1977.
- Lacan, J.Introducción a la Edición Alemana. Revista Mundial de Psicoanálisis Uno por Uno 42 Barcelona, Buenos Aires: Eolia.
- LÓPEZ, H: Lo fundamental de Heidegger en Lacan, Buenos Aires, Letra Viva, 2004
- SOLER, C. Finales de análisis, Buenos Aires, Manantial, 1988
- SOLER, C. ¿Qué Psicoanálisis? Buenos Aires, Editorial EOL, 1996
- SOLER, C. “La destitución subjetiva” Seminario dictado en Foro Psicoanalítico de Buenos Aires, Inédito, 2002Escuela”.
- AUTORES VARIOS : “Enseñanzas del Pase”. Colección Orientación Lacaniana. Ed EOL.
- AUTORES VARIOS “¿Cómo terminan los análisis? Ed. EOL

Publicado

2018-07-31

Como Citar

Farias, F. F. (2018). O que nos dizem os analistas no passe?. Revista De Psicanálise Stylus, (36), pp. 53–73. https://doi.org/10.31683/stylus.v0i36.251